A doença de Alzheimer é uma síndrome neurodegenerativa, com evolução progressiva, incurável, acomete uma área cerebral localizada no lobo temporal (hipocampo) que é responsável pela formação de novas memórias e outros processos cognitivos (linguagem, raciocínio, aprendizado, atenção, orientação espacial).
Tem maior incidência em pessoas idosas, geralmente acima dos 65 anos de idade, evolui com demência e perda gradativa das funções cognitivas. Pode ter várias causas que incluem herança genética / hereditária e outros fatores de risco como: envelhecimento, sedentarismo, stress crônico, excesso de radicais livres, colesterol elevado, vírus da herpes HSV-1, pós lesão cerebral (AVC).T.C.E (Traumatismo cranio encefálico)
Ocorre uma diminuição do neurotransmissor acetilcolina e uma superprodução desordenada de duas proteínas: β. Amilóide e TAU, são formadas placas e emaranhados dessas proteínas intraneuronais, elas inibem que os neurônios façam as sinapses necessárias para o funcionamento normal do cérebro, ocasionando neuroinflamação crônica e consequente morte neuronal.
O diagnóstico é essencialmente clínico, de acordo com os sintomas apresentados, também são realizados testes de raciocínio como o Mini exame do estado mental, desenho do relógio, teste da influência verbal para complementação diagnóstica.
Podem, ainda ser solicitados exames como ressonância magnética do encéfalo para detectar alterações cerebrais, além de exames clínicos e de sangue, que podem descartar outras doenças que causam alterações da memória, como hipotireoidismo, depressão, deficiência de vitamina B12, hepatites ou HIV, por exemplo.
Na clínica Santa Planta as consultas são realizadas via Telemedicina de forma rápida, fácil e segura.
O tratamento tem como objetivo diminuir os sintomas da doença, porém esta enfermidade ainda não tem cura. Os medicamentos alopáticos disponíveis para o tratamento são: Donepezila, Galantamina, Rivastigmina ou Memantina, porém estas medicações atuam somente no alívio dos sintomas, mas são muito ineficazes para agir diretamente na região cerebral acometida, estabilizar a patologia e impedir a progressão da doença.
Também é indicado atividades adjuvantes como fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia.
Diversas pesquisas evidenciam a eficácia dos canabinoides THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) e CBD (Canabidiol) para doenças neurodegenerativas.
Os canabinoides possuem ação neuro-protetora, anti-inflamatória e antioxidante em várias áreas cerebrais, principalmente na região do hipocampo. Mais especificamente o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) demonstrou ser eficaz em promover a neurogênese (síntese de novos neurônios) nesta região, agindo também gradativamente na deposição das placas β - amilóide, interrompendo assim a progressão da doença e regenerando a área lesionada.
Além de estabilizar as funções cognitivas do paciente (memória, orientação,raciocínio), a Cannabis atua também equilibrando os sintomas psiquiátricos desencadeados pela doença (irritabilidade, ansiedade, depressão) e no sono.
Em 2019 a Revista Brasileira de Neurologia, publicou em uma revisão de estudo, onde demonstrou que o uso de THC e CBD pode proporcionar efeito neurorestaurador, aumento na diferenciação celular, na expressão de proteínas axonais e sinápticas.
Não restam dúvidas que o tratamento oferece para o paciente uma melhora significativa dos sintomas e na sua qualidade de vida, estabilizando não só a doença em si, mas o organismo por um todo.
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