O Glaucoma representa um grupo de neuropatias ópticas, de evolução crônica, causada pela lesão do nervo óptico (é uma estrutura que liga o olho ao cérebro occipital, responsável pela condução das imagens da retina até ao cérebro), ocasionando a elevação da PIO (pressão intraocular), e pode evoluir para cegueira irreversível. Não possui cura, mas pode ser controlada.
Evolui de forma lenta (meses ou anos) sem demonstrar nenhum sintoma. É a doença ocular que mais causa cegueira irreversível no mundo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), por ser assintomática nas fases iniciais, mais de 600 mil pessoas não sabem que têm a doença.
FATORES DE RISCO:
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O Glaucoma não apresenta nenhum sintoma (em 80% dos casos), inicialmente a doença afeta a região periférica da visão. Os sintomas só ficam evidentes somente quando já ocorreu o comprometimento de 50% ou mais do nervo óptico (células ganglionares). Se o glaucoma não for tratado, a doença pode levar à lesão permanente do nervo ótico, causando alteração progressiva do campo visual, e consequente perda da visão central, podendo evoluir para a cegueira permanente.
Os sintomas são:
Existem diversos tipos de glaucoma, mas quatro deles são os mais comuns:
Glaucoma primário de ângulo aberto
Também conhecido como “glaucoma crônico simples” afeta geralmente as pessoas acima dos 40 anos e representa 80% dos casos. Ocorre aumento da pressão ocular que pode ser assintomático (não apresenta sintomas).
Glaucoma primário de ângulo fechado (Agudo)
No Glaucoma de ângulo fechado( agudo) a pressão intraocular aumenta de forma abrupta.
A principal característica é que há um aumento súbito da pressão intraocular, ocasionando turvamento da visão, escotomas citilantes, cefaléia, dor intensa no olho afetado, náuseas e vômitos.
É considerado uma urgência oftálmica, necessitando de intervenção imediata (nas primeiras quatro a seis horas após o início dos sintomas, caso não tenha intervenção, o paciente pode perder a visão de forma irreversível - cegueira permanente).
Glaucoma congênito
É mais raro e acontece em recém-nascidos e crianças. Os sintomas são principalmente assimetria do tamanho dos olhos e diminuição do brilho ocular.
Glaucoma secundário
É decorrente de outras doenças como diabetes (retinopatia diabética), catarata, entre outras.
O diagnóstico é feito por um médico oftalmologista, através de alguns exames:
O diagnóstico do Glaucoma em suas formas iniciais e moderada só é feito em uma consulta oftalmológica de rotina através da aferição da PIO (pressão intraocular), deve ser feita anualmente, é a melhor forma de prevenção da doença.
O tratamento de Glaucoma tem como objetivo diminuir a pressão intra-ocular elevada, que é o principal sintoma do Glaucoma, a partir daí fica mais fácil resolver outros problemas causados.
É feito através de colírios específicos, que atuam reduzindo a PIO (pressão intraocular), e geralmente são usados por toda a vida para controlar a doença e prevenir a sua principal complicação, que é a cegueira.
Caso os colírios não consigam abaixar significativamente a pressão dos olhos pode ser necessário cirurgia, através de duas técnicas:
A Cannabis vem sendo uma alternativa muito efetiva para o tratamento do Glaucoma, tendo em vista que os receptores CB1 e CB2 estão presentes em várias células relacionadas a visão.
Estudos apontam que o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) aumentou significativamente o número de células ganglionares sobreviventes em ambas às regiões centrais e periféricas da retina afetadas.
No final dos testes, os cientistas evidenciaram que os canabinoides, mais especificamente o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) exerce papel vasodilatador, hipotensor, reduzindo a PIO (pressão intraocular),diminuindo a dor e proporciona a neuroproteção das células nervosas ópticas.
O tratamento pode ser feito isoladamente ou combinado com outras medicações
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