A osteoporose é uma doença óssea que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, ela se caracteriza por ser silenciosa e sistêmica, ou seja acaba afetando todo o nosso sistema esquelético, definida pela perda de massa óssea que aumenta a fragilidade dos ossos.
Estima-se que essa patologia é a causa de aproximadamente 1,5 milhões de fraturas a cada ano, que ocorrem por insuficiência de tecido ósseo ou por fraturas nos mesmos. Alguns fatores de risco associados à doença são:
Como a patologia não apresenta muitos sinais evidentes além de fratura, a avaliação de risco é crucial para identificar os indivíduos com maior probabilidade de sintomas crônicos.
As manifestações mais relatadas pelos pacientes são:
As dores presentes na patologia são originadas principalmente pela fragilidade dos ossos, no caso das dores do pescoço e da lombar pela fraqueza das vértebras e coluna.
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A prevenção da osteoporose se concentra em manter uma alimentação saudável, principalmente durante o período da infância, evitar uso de medicações que diminuam a taxa de perda óssea e sustentar um estilo de vida saudável, tal como:
Taxas adequadas de cálcio, vitamina D e exercícios de musculação são importantes para a saúde óssea em todas as idades, e principalmente para aqueles que integram o grupo de risco.
Para o diagnóstico da patologia é preciso realizar:
Essas etapas são importantes, pois as primeiras complicações evidentes da patologia são fraturas ósseas, sintoma comum a outros distúrbios. Além disso, os exames são cruciais para identificarem os indivíduos como suspeitos ou não de serem portadores da condição.
Para as mulheres acima de 45 anos, principal grupo de risco da doença, o exame de densitometria óssea é fortemente indicado a fim de conter futuras complicações (fraturas ósseas). O exame é indolor e seguro e possibilita o diagnóstico de perda de massa óssea.
O tratamento da osteoporose tem como objetivo a prevenção de fraturas que podem ser comprometedoras para os pacientes. Atualmente ele é oferecido em duas categorias:
A terapia medicamentosa apresenta efeitos adversos que limitam sua eficácia e segurança. Considerando, a ação dos endocanabinoides no tecido ósseo e a atividade dos receptores do sistema, a terapia canabinoide se apresenta como uma potencial via de tratamento para a patologia.
O nosso sistema endocanabinoide possui dois principais grupos de receptores, o CB1 e o CB2, ambos são expressados nos ossos e são responsáveis pela regulação da homeostase óssea em humanos. Em 2005, com a descoberta do sistema endocanabinoide esquelético foi revelado o seu papel em influenciar a remodelação óssea.
Conforme indicado em um estudo, de 2020, que analisou os efeitos dos canabinóides na formação óssea, há grandes concentrações de endocanabinoides em nosso tecido ósseo, sugerindo uma produção desses componentes dentro dos ossos.
A mesma pesquisa apresentou resultados que demonstraram a atuação do CBD (canabidiol) na cicatrização de fraturas. O tratamento com CBD demonstrou melhorar a cicatrização e regeneração óssea, além de seus conhecidos efeitos analgésicos e anti-inflamatórios.
Um estudo recente, discutido na revisão já citada, analisou o efeito do CBD em ratos com perda óssea. Os pesquisadores descobriram que a administração desse canabinoide foi capaz de amenizar a degeneração dos ossos.
Conforme uma investigação clínica divulgada no Journal of American Geriatrics Society, a auto medicação com a cannabis já é presente na população com mais de 60 anos nos Estados Unidos. Os resultados do estudo divulgaram que a maioria dos entrevistados (78%) utilizavam a planta para alívio de dores, sintoma comum a patologia. Desse modo, vemos que parte da população já emprega a cannabis para a redução das suas complicações.
Outros compostos da planta que se colocam como uma potencial alternativa para o tratamento de dores advindas da patologia é o CBG (cannabigerol), o THC (delta-9-tetrahidrocanabidiol) e o delta-8-THC (delta-8-tetrahidrocanabidiol), estes canabinoides já foram comprovados como eficientes no alívio de dores. E possuem pesquisas que os colocam como importantes agentes no tratamento conjunto ao CBD para a osteoporose.
Concluindo, é possível afirmar que a cannabis possui atuação no metabolismo ósseo. A evidência de estudos em humanos sugere que os receptores CB1 e CB2 são protetores ósseos. Várias pesquisas também indicam que a atividade do CB2 protege contra a osteoporose e pode prevenir fraturas ósseas.
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O Sistema Endocanabinoide (S.E.C) foi descoberto em 1992 pelo químico, pesquisador e cientista Dr. Raphael Michoulan e sua equipe, sendo considerada uma das maiores descobertas do séc XX na área da medicina, com avanços surpreendentes no séc XXI.
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