O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma complicação psiquiátrica decorrente de um trauma vivido por indivíduos expostos a eventos com risco de vida. Mais da metade da população mundial já experimentou acontecimentos estressantes que se qualificam para um diagnóstico de TEPT.
Podemos considerar uma gama de situações como traumáticas. De acordo com a quarta edição revisada do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:
Em vista disso, a pessoa reage com medo e desesperança, além de tentar evitar a rememoração da experiência.
O agravamento do transtorno para a fase crônica está associada a uma:
Os distúrbios relacionados ao sono são características marcantes do transtorno de estresse pós-traumático. Essa proposta já foi apontada em uma pesquisa de larga escala, na qual 70% dos participantes que foram diagnosticados com TEPT apresentavam algum tipo de problema com sono.
Na insônia acometida pelo TEPT, o evento traumático cria um estado de excitação que pode precipitar a insônia ou piorar o quadro de insônia preexistente.
Além disso, também temos indícios de que o TEPT afeta o estado cognitivo do indivíduo e leva a quadros de:
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É possível diferenciar o TEPT de outros transtornos psiquiátricos pela sua necessidade em ter um fator causal específico para o seu diagnóstico.
Ao enfrentar um acontecimento estressor, o indivíduo tende a ter uma resposta de estresse que pode ser aguda e momentânea ou pode ser crônica.
Como resposta ao cenário de estresse agudo, sendo esse definido como um momento transitório de excitação, o organismo tenta se adaptar da melhor forma possível ao evento estressor e entende que precisa estar constantemente em estado de atenção para uma situação de perigo na qual foi ou continua sendo submetido, tendo sempre uma sensação presente de ameaça.
Visto que as taxas de recuperação espontânea evidenciam que 45-60% dos indivíduos com TEPT não se recuperam espontaneamente mesmo após o diagnóstico. A alternativa mais apontada é a Psicoterapia Focada no Trauma.
Além do mais, outra particularidade do TEPT é a variação de suas respostas entre as etiologias do trauma. Para alguns indivíduos, a terapia citada pode demonstrar resultados eficazes, entretanto em centros de tratamento especializados, sabe-se que uma porção substancial de indivíduos ainda não conseguem se recuperar.
Nos dias de hoje já é atestado que muitos portadores do transtorno já utilizam a cannabis para controlar seus sintomas. Alguns estudos apontam que este uso se mostra mais frequente quando as intervenções psicológicas ou farmacológicas existentes falham.
Somado a isso, existem evidências que indicam o sistema endocanabinoide (SEC) como alvo crucial para o tratamento dessas complicações. Mais especificamente, esses estudos relacionam o TEPT a deficiências no SEC e essas complicações têm sido associadas aos sintomas mais graves do transtorno.
Outras pesquisas fornecem indícios do potencial terapêutico da cannabis, destacando o papel do THC que foi relatado como fator principal para uma maior redução na gravidade dos sintomas de TEPT ao longo do tempo.
Caso tenha interesse na terapia canabinóide, é preciso consultar um médico especializado. Ele será responsável por indicar qual o produto ideal e a sua dosagem, de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
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O Sistema Endocanabinoide (S.E.C) foi descoberto em 1992 pelo químico, pesquisador e cientista Dr. Raphael Michoulan e sua equipe, sendo considerada uma das maiores descobertas do séc XX na área da medicina, com avanços surpreendentes no séc XXI.
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